Nossa... Nossa... Assim você me mata!

É incrível como aquela bendita música do Michel Teló fica na nossa cabeça.
Noossa... Noossa... Assim você me mata!
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego.

A música gruda na memória e num tem água com sabão que arranque.
Agora se esse tipo de música cativa de alguma maneira a cabeça de nós adultos imagina só a cabeça de uma criança.
Isadora num pode ouvir essa música...
Ela faz uma carinha de tímida mais em dois tempos faz a dançinha toda estabanadinha.
Aiiiiiiin, como corujona que sou não consigo deixar de achar uma graçinha, a desenvoltura dessa garotinha é o máximo.
Tem gente que pensa que expor a criança a esse tipo de música é educar uma "pirigueti"
Eu num exponho ela, a sociedade expõe. aliás eu detesto essa música.
Criança é um ser genuínamente puro, ela não vê a maldade que os adultos vêem nas coisas.

Minha mãe me conta até hoje que quando eu tinha uns 4 ou 5 aninhos eu era muito tímida, chegava nas festinhas por aí agarrada no meio da perna da minha mãe, mais quando eu ouvia uma LAMBADA eu loguinho ia pro meio da turmar "deslizando" na pista com meus passinhos de lambada! Bom... Que eu saiba esse era um ritmo totalmente sensual, e to aqui, por incrível que pareça, VIVA.
Não, e pior... Lá com uns 10 aninhos me apareceu a "boquinha da garrafa".... E eu sempre pagando mico e dançando em tudo quanto é festa! Eu tenho uma prima, hoje uma moçona, mais quando molequinha, lá com seus 3 ou 4 aninhos, ela era uma gostosura que dançava "bota mão no joelho, dá uma abaixadinha, vai mexendo gostoso, balançando a bundinha".
#MEUDEUS.. Quer algo mais pejorativo que isso???? E hoje essa garotinha que virou uma moçona quase com seus 18 anos é um amor, educada, carinhosa, e não é nem de longe uma "piriguete"

Ou seja, o fato é que  a educação, o desenvolvimento, a consciencia de uma criança é formada dentro do lar, com carinho, segurança, diálogo, família.
E num dá pra fugir, a responsabilidade da educação dos nossos filhos não pode ser colocada nas costas da sociedade.

Eu nunca vou desencorajar a autênticidade da minha filha.
Eu não incentivo mais também não recrimino.
Minha parte como mãe eu faço.


Giuliana Nogueira
MAMÃE APAIXONADA